Meu pai é um sujeito simples, não tem como negar que é filho mesmo da minha Vó. Tão simples que as vezes parece bobo, daquele tipo que troca um carro importado por uma charrete com dois pangarés. Cara que não briga com ninguém, sempre solícito e raramente de mau humor.
Meu avô comprou essa casa no interior de Pernambuco, uma casa minúscula que se perde no meio de um terreno grande. Casa de vila, construída há uns 50 anos atrás…Quando pequena morei nela com meus pais, depois da 158° mudança de cidade/bairro/rua, já morei em tantas casas que faltam-me os dedos pra contar. Essa é especial, a rua tem o nome do meu bisavô e o número dela é o 1 (a primeira casa da vila e a única que permanece exatamente igual).
Os anos passaram, saímos de lá, e alguns alguns anos depois…meu pai voltou a morar ali, na casa que vovô Moisés praticamente ajudou a construir e onde papis também viveu quando era criança. Ele tem um vínculo forte com esse lugar, imagino os pés dele colados com concreto embaixo desse pé de algaroba. Mesmo tendo alguma condição para reparar ou fazer uma reforma, nada é feito e ela continua intacta, caindo aos pedaços, sem nenhum conforto (além do conforto das lembranças) e abrigando esse cara legal, filho da D. Edite, que diz só sair de lá ou derrubar a casa, no dia que eu voltar pra terrinha e construir um novo lar no lugar dessas paredes sofridas com o tempo e que testemunharam nossas risadas aos 10 anos de idade (crianças de duas gerações).
Prometo mesmo, quando for lá novamente, tirar fotos.
Essas imagens abaixo são de uma casa do outro lado do oceano, mas lembrou muito a casinha.
Ei vida, sua fanfarrona, obrigada por essa saudade no meio de um dia cheio de obrigações, obrigada pelo pai.
Adoro estórias assim, porque morei muitos anos numa casa assim, uma casa minuscula em meio a um terreno grande!
Adorei sua estoria, vou sempre voltar no blog querendo ver as fotos da casa do teu papis!
O terreno da casa é bem grande, só que foto ta cortada…Saudades danada.
Memórias lindas assim, mexem com a gente.
Que historia bonita! Deu ate pea sentir o amor nas tuas palavras, e uma lagriminha no canto do olho tambem… 😉
As melhores casas são essas… cheias de histórias e lembranças.
Se a casa só precisa de reparos, talvez seja melhor encarar a reforma e manter as lembranças vivas e concretas. Quem sabe até um Caldeirão do Huck?
Adorei ver essa casinha.
Beijos
Ah, minha família também tem uma casa assim, cheia de história em uma cidadezinha do interior de Pernambuco… já tive tanta vontade de tomá-la pra mim só pra cuidar dela. kkkkk
beijo!
Quantas recordações, que lindo! Sua história me levou a alguns bons anos atrás…lá na minha história. Beijos
A-MEI!
Td, as imagens e a história!
Muito amô!
Meu marido adoraria morar numa casinha assim…
Bjs
A simplicidade é mesmo bela!
Abração
Lara
A riqueza está no afeto, no vínculo, nas histórias de vida! Isto sim, permanece…o resto evapora!
Linda história, obrigada por compartilhar!
Beijos
Amei
eu amo casinhas simples, mas com muitas estórias felizes de amor…
ain… amei! me remeteu a mágicas e deliciosas lembranças.
Muito obrigada!
parabéns.
Bjs
Fê
Que lindas essas inspirações! Não tem lugar no nosso coração como a casa da família da gente, né? É sempre a mais linda, a mais gostosa, a mais confortável… Amei esse post, já me deu saudades da casinha da minha vó, da da minha mãe…
oi Ana, curto muito a tua “casa”, mas esse post me deixou infinitamente emocionada, porque, além da bela história da casa da família, tu ainda me mostra um casa com assoalho vermelho!
sabe quantas vezes eu encerei e lustrei o assoalho da nossa casa quando criança, exatamente dessa mesma cor?
pena que a nossa casa foi posta a baixo depois que nos mudamos…
Realmente deu p sentir o amor nas suas palavras!!!! Emocionante!
Qual é a cidade do interior que esta casa se localiza? Eu moro no interior também
Não sei Reni, a reportagem não informava =(