Fazer o quê? – Diário da reforma 1

Antes de qualquer coisa… Com licença. Eu quero me apresentar, já que esse é o meu primeiro post por aqui. Meu nome é Natália Sá (@nataliabrsa), mas eu gosto mesmo de Nati. E eu que sempre gostei de decorar, pintar, fazer móveis, queria poder ajudar os lares alheios. Junto com a Ana, que também tinha esse sonho, nos unimos para o Fazer o Quê?. E a ideia aqui é poder te contar um pouco da nossa saga de reforma, de transformações, que em alguns momentos, você que também ama decoração e mudar o lar vai se identificar.

Para começar, nosso projeto foi todinho feito com permuta. Isso é, nós tínhamos apenas um orçamento de R$ 1.500,00 (e quem aí já fez uma obra, mas uma obra daquelas que bota tudo para quebrar, sabe que com esse valor a gente não faz nem um terço do que realmente precisa). E o restante contamos com parcerias incríveis. E não foi pouca coisa não. Foram quase 50 empresas!

A realidade é que a casa da Gerusa tem 60 anos. E fora as reformas que aumentam dali, diminuem aqui, nunca passou por uma mudança de botar para quebrar. Quando cheguei a primeira vez foi para ver a situação ao vivo…

Minha gente, a cozinha tava era implorando para ser a escolhida! E a Ge, com tanto amor, tanto amor por cozinhar, tanto amor por reunir a família e os amigos já tinha até perdido o animo e o prazer por esse cantinho. A gente sabe que a cozinha é o coração da casa mesmo, mas nesse caso a situação era grave. Além disso, a lavanderia (que não estava nos planos) estava igual ou pior. Aí que não fazia muito sentido deixar a cozinha linda e incrível e a área de serviço continuar bem detonada. Essa foi a primeira mudança de planos… incluir mais um ambiente no projeto.

Captamos tudo e ligamos para a Marina (@maranicast) e o Henrique (@henriquemfraga), da Tauari Arquitetura (@tauariarquitetura) para conversarmos sobre o projeto. – Inclusive fica aqui meu agradecimento especial por esses dois arquitetos. Eles são mais, muito mais do que profissionais. São pessoas que realmente amam e abraçam o que fazem, buscam entender o outro, estão disponíveis para ajudar e arregaçar as mangas. – Depois de mostrar toda a realidade foi a vez de irmos juntos na casa da Ge, tirar as medidas, fazer fotos, mais entrevistas e fotos.

Pronto! Com o projeto em mãos, marcamos o primeiro dia da reforma e fomos todos. Era uma quinta-feira e o combinado era o seguinte: a equipe do HS10 iria trocar toda a parte elétrica, já que a cozinha tinha três tomadas, apenas um ponto de luz e nada de luz natural. E a equipe do Joel iria levar a tubulação de gás lá para a lavanderia. Conversando com o pessoal da Firek (consultoria de Segurança Contra Incêndios), eles explicaram que ali a situação era de risco máximo. O botijão de gás estava dentro de cozinha e pior: dentro de um armário. Sem ventilação. Com esse alerta vermelho, o botijão foi levado lá para fora, mas na área de serviço coberta. No final do dia, quando estávamos com quase tudo pronto, elétrica novinha em folha, a tubulação de cobre de gás quase pronta veio a bomba: um vazamento.

Ter um vazamento durante uma reforma até que é bem comum. Não é algo tããão grave assim. Mas imagine que todos os produtos e mão de obra eram de parcerias e, portanto, os serviços poderiam ser feitos de acordo com a disponibilidade dos profissionais. Acrescente o fato que é um programa e trabalhamos com prazos, temos equipe de filmagem, de edição e tudo é feito de forma cronometrada. Ah Nati, mas é reforma, vocês não estavam preparadas para esse tipo de imprevisto? Confesso que sim e não. A real é a seguinte: lembra lá no começo que eu disse que tínhamos apenas R$ 1.500,00? Para tudo? Então o nosso receio é que um vazamento, que não cessa, em uma casa que tem 60 anos e ninguém tinha bem certeza de onde ele estava poderia nos custar muitos dinheiros além do que tínhamos… E seria um efeito dominó, já que teríamos que rever todos os horários, talvez quebrar a casa em outros ambientes, consertar e sabe Deus quando finalizar tudo.

Descobrimos que o vazamento não era algo tão novo assim… a tubulação hidráulica era toda de ferro e, por isso, estava totalmente enferrujada. Combinamos com um profissional de ir no sábado para consertar e poderíamos manter nosso cronograma como o planejado. O problema é que ele não apareceu. E acredito que esse é um drama que todos nós passamos quando fazemos uma obra, né? Difícil achar mão de obra, manter um prazo, a qualidade… E o mais difícil é que perdemos alguém que faria o conserto do vazamento e instalaria o piso para a gente.

Corre ali, liga daqui… E encontramos duas incríveis e maravilhosas empresas que solucionaram nossos problemas. Uma é a Luz & Cores Reformas e Decoração, que prontamente se dispôs a ir sábado, domingo, segunda e vários outros dias com a sua equipe para trocar a tubulação hidráulica e fazer outros serviços que a gente vai contar mais para frente. A outra é a GSM Telemática e Construção, que trouxe idéias, trouxe uma equipe grande e até material para dar um ‘up’ na nossa reforma. Olha a dura missão de nos livrar do problema…

O vazamento era maior, bem maior do que pensávamos. Mas ao invés de quebrarmos toda a parede, foi feita uma estrutura com Dry Wall, como se fosse uma viga e todos os canos foram passados por dentro. Essa é uma solução muito legal para quem não quer ter o trabalho de quebrar a parede toda. E ainda por cima é muito mais fácil na hora de fazer a manutenção. Depois é só passar uma massa, lixar e pintar da mesma cor da parede!

Durante esse primeiro desafio conversamos com a família, explicamos o ocorrido e, na verdade, apesar do inconveniente estávamos felizes. O vazamento foi descoberto no momento que estávamos finalizando a troca da tubulação de gás. Isso significa que poderia ter sido descoberto pela família só lá na frente. Sabe-se lá qual seria o estrago, qual seria o tamanho e qual prejuízo que eles teriam. Olha o cano de ferro como estava!!!

Até aqui já temos elétrica nova, tubulação de gás segura, hidráulica e vazamento resolvidos e estamos prontos para seguir os próximos passos. Eu te conto isso nos próximos posts, tá?

Mas você já assistiu o segundo episódio do Fazer o Quê? Dá só uma olhada em como está ficando o projeto. Não esquece de dar um like, comentar e compartilhar com a família, os amigos e para todo mundo acompanhar a gente. Em breve estaremos em outras casas pelo Brasil e quem sabe a gente não bate por aí?

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