Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura

Duas coisas que a gente ama numa oportunidade única? TEMOS!

Ao longo de três semanas (17 de agosto a 05 de setembro) acontece a Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura. Serão exibidos 26 filmes, produzidos em 14 países como Alemanha, Portugal, Reino Unido, Hong Kong, China e Brasil. Nas duas primeiras semanas as sessões acontecerão presencialmente, na sala de cinema e no gramado do CCBB Brasília; e na terceira e última semana, os filmes poderão ser vistos em formato digital, através da plataforma InnSaei.TV, gratuitamente. Com os filmes disponíveis na plataforma InnSaei.TV, quem não está em Brasília terá uma super oportunidade.

CINEMA URBANA
MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE ARQUITETURA
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL BRASÍLIA – DE 17 DE AGOSTO A 5 DE SETEMBRO DE 2021
Com perfil competitivo, mostra reflete sobre arquitetura a partir da arte cinematográfica

*Produções recentes discutem a ocupação das cidades nos diferentes continentes

*Atividades incluem três mostras, painéis temáticos e apresentações musicais

*Mostra homenageia dois grandes arquitetos, o brasileiro Paulo Mendes da Rocha e o português Nuno Portas

O cinema como dispositivo para a compreensão de imaginários urbanos e suas ramificações. Esta é a proposta de CINEMA URBANA – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE ARQUITETURA, dedicada a unir cinema e arquitetura, que chega à terceira edição fazendo um convite para refletir sobre o espaço urbano, resgatando a memória e projetando o futuro. CINEMA URBANA acontece de 17 de agosto a 5 de setembro, com exibições presenciais e virtuais, sempre com entrada gratuita. Logo na abertura, no Dia Nacional do Patrimônio Histórico, será exibido o filme “Tudo é projeto”, que homenageia Paulo Mendes da Rocha, arquiteto brasileiro mais renomado da atualidade.

O festival inclui três mostras – competitiva de curta e de longa-metragem, mostra hors concours (que exibirá “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz) e mostra RIFCA – com filmes indicados por festivais parceiros da Rede Interamericana de Festivais de Cinema, Cidades e Arquitetura -, além de painéis de debates e apresentações musicais. Ao longo de três semanas, serão exibidos 26 filmes, produzidos em 14 países como Alemanha, Portugal, Reino Unido, Hong Kong, China e Brasil. Nas duas primeiras semanas, as sessões acontecerão presencialmente, na sala de cinema e no gramado do CCBB Brasília; e na terceira e última semana, os filmes poderão ser vistos em formato digital, através da plataforma InnSaei.TV.

CINEMA URBANA tem direção da arquiteta e urbanista Liz Sandoval, que assina a curadoria, ao lado do arquiteto e urbanista André Costa e da cineasta e pesquisadora Lorena Figueiredo. A realização é do Centro Cultural Banco do Brasil e patrocínio do Banco do Brasil.



A MOSTRA

Em sua terceira edição, CINEMA URBANA – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA E ARQUITETURA quer aprofundar sua proposta de integrar o cinema ao debate sobre as diversas formas de aglomeração e dispersão urbana. E nesta reflexão entram temas como a superlotação das cidades, a arqueologia visual, a gentrificação, a ganância imobiliária, assim como a relevância do trabalho de arquitetos e artistas de grande talento e sensibilidade, como Marcos Konder Netto, Francisco Galeno e Luís Humberto.

A programação inclui uma mostra competitiva de longas-metragens com cinco títulos inéditos e mostra competitiva de curtas, com oito filmes. São produções como o brasileiro “Konder: o protagonismo da Simplicidade”, sobre um dos maiores nomes do Movimento Moderno na arquitetura brasileira; o português “Brisa Solar” (sobre a cidade de Maputo, capital de Moçambique, nascida do ideal modernista); e “Para onde ir com a história”, produção alemã que mostra o crescimento da extrema-direita na cidade de Dresden.

Outra produção portuguesa, “O que vai acontecer aqui?” retrata a atuação de movimentos sociais que defendem o direito de habitar a cidade de Lisboa, num momento de intensificação das lutas pelo espaço urbano, que vem sendo alvo de um verdadeiro terremoto turístico resultante da gentrificação. A ganância imobiliária é também o tema de “Guanzhou, uma nova Era”, documentário que mostra a luta dos aldeões para salvar a ilha fluvial chinesa.

O júri responsável por indicar os vencedores da mostra competitiva será formado por Catarina Mateus (arquiteta e urbanista, Diretora Criativa e Programadora do Habitante – Festival de Cinema, Cidade e Arquitetura do Equador, Membro da RIFCA), Luiz Sarmento (arquiteto IPHAN e Diretor de Cultura do IAB Nacional) e Juliane Peixoto (artista visual e professora do curso de Áudio e Vídeo do IFB campus Recanto das Emas).

HORS CONCOURS – São cinco os filmes reunidos na Mostra Hors Concours. Dentre eles estão o clássico “A Pista”, de 1962, do mestre francês Chris Marker, e “Aeroporto Central”, produção do premiado cineasta brasileiro Karim Aïnouz, que tem uma relação com Brasília, lugar onde morou e se formou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

HOMENAGENS ESPECIAIS – Dois mestres da mesma geração serão homenageados em produções exibidas por CINEMA URBANA. O arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha é tema do filme que abre a programação, “Tudo é Projeto”. E o documentário sobre o arquiteto português Nuno Portas inaugura as exibições ao ar livre, em 20 de agosto, com a exibição inédita de “A Cidade de Portas”.

Os 61 anos de Brasília também serão lembrados. Com uma história intimamente ligada ao cinema, desde os tempos de sua construção, a capital brasileira vai surgir na tela com a exibição de “Galeno, Curumim Arteiro”, do diretor brasiliense Marcelo Díaz, sobre a vida e a obra de um dos mais importantes artistas do DF, e “Luis Humberto: O Olhar Possível”, de Mariana Costa e Rafael Lobo, com um olhar poético sobre o grande fotógrafo carioca radicado em Brasília e um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro.

PAINÉIS DE DEBATES – Ao longo da programação, serão realizados três painéis temáticos contando com a participação de arquitetos, professores, especialistas de vários países para discutir sobre temas como a arquitetura das cidades latino-americanas e o diálogo entre a arquitetura de Paulo Mendes da Rocha e Nuno Portas. Ao final, um debate reunirá os vencedores das mostras competitivas. Os painéis serão realizados de forma virtual e poderão ser acompanhados pelo canal do YouTube da mostra.

MOSTRA RIFCA – Para a última semana de programação, CINEMA URBANA reservou uma seleção de seis títulos indicados por festivais parceiros que integram a RIFCA – Rede Interamericana de Festivais de Cinema, Cidades e Arquitetura, criada com o objetivo de ultrapassar as fronteiras territoriais e expandir novos diálogos sobre a cidade através da cinematografia latino-americana.

Movidos pelos desejos em habitar o espaço urbano, por meio do resgate da memória, o filme indicado pelo Festival ArqFilmFest, “(In)audible”, promove uma sinestesia ao narrar histórias apagadas pelas ruas chilenas. Pelo ponto de vista de um músico em pleno regime militar nicaraguense, “El hombre de una sola nota”, torna-se um suspiro de liberdade pela arte, e é o único representante do gênero ficção da mostra, indicado pelo FECCIARQ, festival que acontece na Nicarágua, Honduras e Guatemala.

A crise e todos os seus reflexos e ciclos podem ser identificados como um elemento comum na cinematografia que retrata as cidades latino-americanas. Bem como os sucessivos apagamentos em suas histórias. O resgate nos arquivos une os dois filmes pela música: o samba carioca na “República do Mangue” e o rock argentino em “Rock!” são porta-vozes de narrativas emergentes sobre habitar a cidade do Rio de Janeiro e Buenos Aires. Indicados respectivamente pelo festival brasileiro Archcine sediado no Rio de janeiro e Ciudades Reveladas, na Argentina.

O representante indicado pelo festival equatoriano Habitante “La última teja” é um curta-documentário que apresenta um encontro com as raízes e tradições nas formas de construir uma casa. Por fim, indicado pelo festival Cinetekton, o média-metragem “Sin Manual” mostra o relato dos operários mexicanos durante o desenvolvimento de novas tecnologias, desafiados pela construção do Museu Internacional do Barroco em Puebla, projetado pelo arquiteto japonês Toyo Ito.

A programação ficará disponível para visualização de 30 de agosto a 5 de setembro, na plataforma InnSaei.TV – com exceção de “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz. Durante este período, os espectadores serão convidados a participar da votação popular. Através da mesma plataforma, será possível assistir ao título que abre a mostra, “Tudo é Projeto”, no próprio dia 17 de agosto, de 18h30 às 23h59.



PROGRAMAÇÃO

DIA 17 DE AGOSTO (TERÇA-FEIRA) – DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO

18h30 – SESSÃO SOLENE – Homenagem ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1928 – 2021)
Exibição do filme Tudo é Projeto, de Joana Mendes da Rocha e Patricia Rubano, 74’, 2017, Brasil, Classificação Livre
Com a presença e depoimentos de: Heloísa Moura (presidenta do IAB -DF), Maurício Goulart (IPHAN-DF – arquiteto e urbanista) e Luciana Sabóia (arquiteta e urbanista, coordenadora PPG-FAU UnB)
LOCAL: área externa do cinema
18h30 às 23h59 – A solenidade estará disponível em formato on-line, juntamente com o filme Tudo é Projeto (76 min), na plataforma InnSaei.TV.


DIA 18 DE AGOSTO (QUARTA-FEIRA)

18h00 – Painel temático 01 “Cidades Atlânticas: diálogo com dois arquitetos:Paulo Mendes da Rocha e Nuno Portas”
Com: Renato Anelli ( IAU/USP), Joana Mendes da Rocha, Humberto Kzure, Teresa Prata – mediação: Abílio Guerra (Portal Vitruvius)
LOCAL: Acessível em www.youtube.com/c/MostraCinemaUrbana

19h00 – Sessão Competitiva 01 (89 min, CI: Livre) – SALA CINEMA
Konder: O Protagonismo da Simplicidade, de Gabriel Mellin, 89`, 2020, Brasil, Classificação Livre


DIA 19 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA)

19h00 – Sessão Competitiva 02 (81 min, CI: Livre) – SALA CINEMA
Paralelos em Série / Serial Parallels, de Max Hattler, 9`, 2019, Hong Kong, classificação Livre
Guanzhou, Uma Nova Era / Guanzhou, A New Era, de Boris Svartzman, 72`, 2019, China, classificação Livre


DIA 20 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA)

19h00 – Sessão Competitiva 03 (62 min, CI: Livre) – SALA CINEMA
Cidade: Museu Habitado, de Jéssica Dias Gomes, Letícia Pacheco Reis de Souza e Tainá Lourenço de Abreu, 6`, 2019, Brasil, classificação Livre
A Menina de Sessenta, Jimi Figueiredo, 26`, 2020, Brasil, Classificação Livre
Cidades (Territórios & Ocupações) / Cities (Territories & Occupation), de Gusztáv Hámos e Katja Pratschke, 30`, 2019, Alemanha, classificação Livre

20h30 – Sessão de Hors Concours 01 – JARDINS CCBB
A Cidade de Portas, de Humberto Kzure e Teresa Prata, 80’, 2021, Portugal/Brasil, Classificação Livre


DIA 21 DE AGOSTO (SÁBADO)

17h30 – Atração Musical – Agnes Magalhães (Pratanes) – JARDINS CCBB

18h15 – Sessão Hors Concours 02 (28 min, CI: Livre) – JARDINS CCBB
A Pista / La Jetée, de Chris Marker, 28`, 1962, França, classificação Livre

19h00 – Atração Musical – Letícia Fialho e Larissa Humaitá – JARDINS CCBB

20h00 – Sessão Hors Concours 03 (100 min, CI: Livre) – JARDINS CCBB
Aeroporto Central, de Karim Aïnouz, 100`, 2018, Brasil/Alemanha/França, classificação Livre


DIA 22 DE AGOSTO (DOMINGO)

17h30 – Atração Musical 03 – Kelton – JARDINS CCBB

18h15 – Sessão Hors Concours 04 (52 min, CI: Livre) – JARDINS CCBB
Galeno, Curumim Arteiro, de Marcelo Diaz (52min, 2010, DF), classificação Livre

19h30 – Atração Musical 02 – Esdras Nogueira – JARDINS CCBB

20h30 – Sessão Hors Concours 05 (89 min, Cl: 12 anos) – JARDINS CCBB
A Machine to Live In, de Yoni Goldstein, Meredith Zielke, 89`, 2020, EUA, classificação Livre


DIA 24 DE AGOSTO (TERÇA-FEIRA)

19h00 – Sessão Competitiva 04 (83 min, CI: 10 anos) – SALA DE CINEMA
O que vai acontecer aqui?, de Left Hand Rotation Collective, 83`, 2019, Portugal, Classificação: 10 anos


DIA 25 DE AGOSTO (QUARTA-FEIRA)

19h00 – Sessão Competitiva 05 (62 min, CI: 10 anos) – SALA DE CINEMA
Para onde ir com a história? / Where to with history?, de Hans Christian Post, 62`, 2019, Dinamarca, Classificação: 10 anos


DIA 26 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA)

19h00 -Sessão Competitiva 06 (76 min, CI: Livre) – SALA DE CINEMA
Brisa Solar / Solar Breeze, de Ana Pissara e José Nascimento, 76`, 2020, Portugal, Classificação Livre


DIA 27 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA)

19h00 – Sessão Competitiva 07 (62 min, CI: Livre) – SALA DE CINEMA
Cão Maior, de Filipe Alves, 20`, 2019, Brasil, Classificação Livre
Para trás / Backwards, de Marco Augelli, 11`, 2020, Reino Unido, Classificação Livre
O ínterim, de Duda Affonso, Joelia Nogueira e Manuela Curtiss, 11`, 2020, Brasil, classificação Livre
Luis Humberto: O Olhar Possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo, 20`, 2019, Brasil, classificação Livre


DIA 28 DE AGOSTO (SÁBADO)

16h00 – Exibição de Aeroporto Central – SALA DE CINEMA

18h00 – Exibição do filme de abertura – SALA DE CINEMA
Tudo é Projeto (74 minutos)

20h00 – Exibição do filme de lançamento – SALA DE CINEMA
A cidade de Portas (81 minutos)


DIA 29 DE AGOSTO (DOMINGO)

16h00 – Lançamento da Mostra On-line – Painel Temático 02 “Integrações curatoriais latino-americanas: cidade, arquitetura e cinema” – Com membros da RIFCA e mediação da realizadora audiovisual (kliwadenkonovas.com), Kate Kliwadenko e da arquiteta e curadora Marina Frugoli.
LOCAL: Acessível em www.youtube.com/c/MostraCinemaUrbana

18h00 – sessão RIFCA 01 (81 min) – SALA DE CINEMA
La ultima teja (EQUADOR, 12 min), de Carla Serrano e Edgar Cortez
Sin Manual (MEX, 69 min), de Francisco Velasco Piña

20h00 – sessão RIFCA 02 (76 min) – SALA DE CINEMA
Inaudible (CHILE, 26 min), de Marcelo Raffo Tironi
El Hombre de una nota (NICARAGUA, 14 min), de Frank Pineda.
República do Mangue (BRASIL, 8 min), de Julia Chacur, Priscila Serejo e Mateus Sanches Duarte
!Rock! (ARGENTINA, 29 min), de Ana Sánchez e Gabriela Barolo


DE 30 DE AGOSTO A 5 DE SETEMBRO

Programação disponível para visualização na plataforma InnSaei.Tv, de 0:00 às 23:00.

* não participará da programação on-line o filme “Aeroporto Central”. E “A Cidade de Portas” terá sessão exclusiva on-line.

DIA 3 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA)

19h00 – Sessão Vencedores Competitiva – Painel Temático 03, com transmissão do debate com ganhadores pelo YouTube às 20h30, com um (1) representante de cada filme e mediação do curador André Costa Gonçalves, arquiteto e doutor em cinema pela Universidade de Brasília.
LOCAL: Acessível em www.youtube.com/c/MostraCinemaUrbana

DIA 4 DE SETEMBRO (SÁBADO)

de 18h00 às 22h00 – Reprise Sessão Hors Concours – A Cidade de Portas (81 minutos) na plataforma InnSaei.TV

SINOPSES

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

Konder: O Protagonismo da Simplicidade, de Gabriel Mellin, 89’, 2020, Brasil, Classificação Livre
Sinopse: O documentário apresenta a vida e a obra de um dos maiores arquitetos do Movimento Moderno brasileiro: Marcos Konder Netto. Autor de projetos emblemáticos e símbolo do engajamento social na arte e cultura arquitetônicas de sua época, Konder buscou contribuir ao máximo para o bem-estar da sociedade, equilibrando consciência social, teoria, técnica e política. Além de depoimentos de personagens importantes em sua trajetória, o longa apresenta as principais obras do premiado arquiteto, sua visão crítica e os maiores marcos de sua personalidade: a generosidade e a simplicidade

Guanzhou, Uma Nova Era / Guanzhou, A New Era, de Boris Svartzman, 72’, 2019, China, classificação Livre
Sinopse: Em 2008, os aldeões de Guanzhou, uma ilha fluvial na China, são despejados para a construção de um suposto Parque Ecológico, mas poucos retornam à ilha. Por sete anos, Boris filmou a luta para salvar suas terras, desde as ruínas do vilarejo até os estaleiros da cidade que inexoravelmente avançam sobre elas. Será que irão compartilhar da mesma sina dos cinco bilhões de camponeses chineses desapropriados todos os anos?

O que vai acontecer aqui?, de Left Hand Rotation Collective, 83’, 2019, Portugal, Classificação: 10 anos
Sinopse: Um documentário sobre os movimentos sociais que defendem o direito a habitar na cidade de Lisboa, num momento de intensificação das lutas pelo espaço urbano provocada pela expansão do capitalismo financeiro, que concentra riqueza em mãos de uns poucos, e aumenta a desigualdade social. Um documentário sobre aquelxs que desafiam a conversão da cidade numa mercadoria, sobre xs que desobedecem à injustiça construindo poder do lado de quem procura um lugar para viver. Um documentário de Left Hand Rotation, em colaboração com Stop Despejos e Habita!

Para onde ir com a história? / Where to with history?, de Hans Christian Post, 62’, 2019, Dinamarca, Classificação: 10 anos
Sinopse: Dresden ficou famosa pela tentativa de reconstruir seu centro uma vez bombardeado, mas famigerado devido ao surto da extrema-direita que varre a cidade. Toda segunda-feira à noite, essas duas realidades se confrontam, já que o movimento de ultradireita Pegida toma as ruas. Mas as duas realidades se opõem? Ou a tentativa de reconstrução do que foi perdido em 1945 ajuda a trazer de volta os fantasmas políticos daqueles tempos? O filme retrata uma cidade tomada por um passado destrutivo que não vai embora.

Brisa Solar / Solar Breeze, de Ana Pissara e José Nascimento, 76’, 2020, Portugal, Classificação Livre
Sinopse: Moçambique, 1974. O nome europeu da capital Lourenço Marques foi apagado e substituído por Maputo. Depois da Revolução dos Cravos em Portugal, a cidade moçambicana “passou para a mão do povo” e os novos habitantes, que tomaram a cidade das mãos dos brancos, levaram para lá uma cultura rural. Entre a delicadeza e o apocalíptico, “Brisa Solar” revela os pequenos segredos de uma cidade africana que nasceu de um sonho modernista, que protagonizou uma revolução e que vê hoje o seu valor patrimonial e cultural ameaçado pelo capitalismo chinês.


MOSTRA COMPETITIVA DE CURTA-METRAGEM

Paralelos em Série / Serial Parallels, de Max Hattler, 9’, 2019, Hong Kong, classificação Livre
Sinopse: Esta animação experimental aborda o ambiente construído de Hong Kong da perspectiva conceitual de um filme celulóide, ao aplicar a técnica de animação à imagem fotográfica. A marca registrada da arquitetura da cidade, de conjuntos habitacionais verticalizados, é reimaginada como linhas paralelas de tiras de filme: Paralelos em Série.

Cidade: Museu Habitado, de Jéssica Dias Gomes, Letícia Pacheco Reis de Souza e Tainá Lourenço de Abreu, 6’, 2019, Brasil, classificação Livre
Sinopse: O curta é resultado de uma experimentação artística, percorrendo a cidade de Brasília, motivada pelas seguintes perguntas fundamentais: existe arte no cotidiano? É possível identificá-la através de uma experiência museográfica pessoal que extrapole as paredes físicas do “museu edifício’’? O filme visa refletir sobre a nova proposta da arquiteta Lina Bo Bardi no projeto do edifício Masp (São Paulo, Brasil), projetado na segunda metade do século XX.

A Menina de Sessenta, Jimi Figueiredo, 26’, 2020, Brasil, Classificação Livre
Sinopse: Brasília completa 60 anos tentando lidar com uma contradição: como um moderno projeto arquitetônico, feito para 500 mil pessoas, sobrevive numa cidade de quase quatro milhões de habitantes?

Cidades (Territórios & Ocupações) / Cities (Territories & Occupation), de Gusztáv Hámos e Katja Pratschke, 30’, 2019, Alemanha, classificação Livre
Sinopse: O filme fala sobre “a cidade” dividida em bairros, vizinhanças, zonas e domínios, marcados por fronteiras internas. Investiga como as cidades emergem e mudam por meio da inclusão e exclusão, da migração, da decadência, da destruição, da demolição, de transformações e remoções. Imaginamos como os territórios urbanos são formados e por que eles mudam? Quem controla a cidade ou como os habitantes criam espaços livres? De quem é a cidade? Que visões urbanas e mudanças prevalecem ou são impossibilitadas?

Cão Maior, de Filipe Alves, 20’, 2019, Brasil, Classificação Livre
Sinopse: Ícaro é um adolescente que procura matar o tédio nas férias. Voltando de uma partida de futebol, ele conhece João e juntos presenciam o aparecimento de uma nova estrela no céu, que torna as noites na Terra vermelhas e quentes. Tentando lidar com o fato de que estão crescendo, com o tédio e o calor extra nesse verão, eles começam a passar noites juntos pelas ruas da cidade.

Para trás / Backwards, de Marco Augelli, 11’, 2020, Reino Unido, Classificação Livre
Sinopse: Minus é um jovem que vive em um cinzento mundo corporativo, onde todos andam de costas. De repente, ele começa a ter visões estranhas, após uma reunião peculiar com seu chefe. A partir de então, Minus vai se ver lutando contra novos instintos, enquanto tenta se comportar conforme os dogmas sociais.

O ínterim, de Duda Affonso, Joelia Nogueira e Manuela Curtiss, 11’, 2020, Brasil, classificação Livre
Sinopse: Um filme que é uma colagem afetiva e apresenta uma cidade subjetiva, cidade de vivências possíveis, distante da narrativa central conhecida, entretanto nela contida. Os ideais se cumprem por meio das pessoas que realizam a cidade, fazem dela uso e a registram para assim apreendê-la. Assim como antes, o futuro. Suas estruturas ainda espantam e fascinam os novos olhos que nelas pousam.

Luis Humberto: O Olhar Possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo, 20’, 2019, Brasil, classificação Livre
Sinopse: Um olhar poético e íntimo sobre a vida e o trabalho do fotógrafo Luis Humberto.

MOSTRA HORS CONCOURS

Tudo é Projeto, de Joana Mendes da Rocha e Patricia Rubano, 74’, 2017, Brasil, Classificação Livre
Documentário sobre a vida e a obra de Paulo Mendes da Rocha, o arquiteto brasileiro mais renomado da atualidade. Por meio de uma série de entrevistas reveladoras para sua filha, Joana, ao longo de dez anos, ele conta sua história, em que expõe suas reflexões sobre urbanismo, natureza, humanidade, arte e técnica que lhe renderam o prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura. Em um constante diálogo entre entrevistado/pai e entrevistadora/filha, Joana é o fio condutor do filme. Mas, como em todas as relações pessoais, principalmente entre pais e filhos, o fio que conduz é também o que é conduzido.

A Cidade de Portas, de Humberto Kzure e Teresa Prata, 80’, 2021, Portugal/Brasil, classificação livre – GRAMADO (selecionado para sessão hors concours)
Sinopse: Documentário sobre a cidade como fronteira do pensamento de Nuno Portas, arquiteto visionário, urbanista e professor emérito da Universidade do Porto – Portugal. As suas reflexões, os seus projetos arquitetônicos e urbanísticos, bem como os planos urbanos que coordenou e os livros que escreveu, suscitam um debate profundo sobre a cidade como objeto cultural, repleto de múltiplas ambiências e contradições espaciais, que refletem e definem a experiência cotidiana do “ser urbano”.
O universo de Nuno Portas, nascido em Vila Viçosa em 1934, começou no Atelier da Rua da Alegria em Lisboa, onde trabalhou com o notável arquiteto Nuno Teotónio Pereira. As ideias pioneiras, contundentes e ousadas de Portas se materializaram como contributos valiosos em cidades como Lisboa, Porto, Guimarães, Aveiro, Madrid e Rio de Janeiro. No contexto luso-brasileiro, o filme retrata, através de distintas vozes, o percurso multifacetado do arquiteto, cujo legado contribui para a valorização e a difusão do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo para as gerações futuras.

A Pista / La Jetée, de Chris Marker, 28’, 1962, França, classificação Livre
Sinopse: Curta-metragem de ficção científica francês de 1962, em preto e branco, realizado por Chris Marker. Considerado um dos marcos da Nouvelle Vague e do cinema e altamente considerado um dos melhores curtas-metragens de todos os tempos.

Aeroporto Central, de Karim Aïnouz, 100’, 2018, Brasil/Alemanha/França, classificação Livre
Sinopse: Um jovem refugiado sírio, Ibrahim, vive por um ano em um dos hangares do aeroporto de Tempelhof, na capital alemã. O local, construído durante o período nazista, abriga hoje milhares de refugiados que tentam buscar asilo na Alemanha.

Galeno, Curumim Arteiro, de Marcelo Diaz, 52’, 2010, DF, classificação Livre
Sinopse: O filme deseja aproximar o público da obra e do artista plástico Francisco Galeno. O documentário acompanha a realização de suas obras e revela seu passado em uma viagem ao Delta do Parnaíba, no Piauí, local de inspiração para suas criações.

A Machine to Live In, de Yoni Goldstein, Meredith Zielke, 89`, 2020, EUA, classificação Livre
Sinopse: O documentário explora e conecta a arquitetura de Brasília, com as construções icônicas de Oscar Niemeyer, e o misticismo. Será que os formatos interessantes dos prédios captam energias cósmicas? Seria por isso que, em Brasília, afloraram ufólogos, cultos maçônicos e espiritualistas? A produção norte-americana mostra a capital brasileira como uma cidade que nasceu de desejos utópicos, mas não a retrata como uma vitória ou um fracasso e, sim, como um lugar que favorece cosmologias alternativas. Uma mistura de documentário com ficção científica que oferece poesia, mitos e um complexo retrato da vida.

MOSTRA RIFCA

La última teja, de Carla Serrano e Edgar Cortez, 12′, 2018, Equador, Classificação 10 anos
Uma telha de barro cozido, enfeitada com papel brilhante colorido, guirlandas e a figura de um cavalo, se destaca no teto de uma casa da comunidade de Cashaloma (Imbabura, no Equador). A colocação da “última telha” é parte do ritual indígena do “huasifichai” ou inauguração de uma casa, e é considerada um presente para a pessoa que acaba de construir.

Sin Manual, de Francisco Velasco Piña, 69′, 2016, México, Classificação 10 anos
O premiado arquiteto japonês Toyo Ito, conhecido por obras imponentes na Europa e na Ásia, com geometrias inspiradas na natureza e formas próximas à fantasia, projetou o Museu Internacional do Barroco, em Puebla, no México. Ninguém sabia como realizar o projeto e só uma equipe de construtores mexicanos aceitou o desafio depois de dois anos sem ninguém aceitar fazer. Foi preciso inventar um processo construtivo e improvisar soluções extraordinárias para cumprir o objetivo em apenas 27 semanas.

Inaudible, de Marcelo Tironi, 26′, 2019, Chile, Classificação 10 anos
(In)audível se dispõe a buscar a memória invisível – inaudível – que Valparaíso abriga. Durante essa busca, surge uma sonoridade desaparecida, em uma cidade inusitada. Aparece a cidade das máquinas, do protesto social, da água escondida e canalizada sob a terra. Uma memória que permanece, sonoramente.

El Hombre de una sola nota, de Frank Pineda, 14′, 1988, Nicarágua, Classificação 10 anos
A travessia por uma cidade sitiada feita por um homem misterioso. Escrito, dirigido, produzido e filmado por Frank Pineda. Com Valerio Lisanko. Filmado em 35mm.

República do Mangue, de Julia Chacur, Priscila Serejo e Mateus Sanches Duarte, 8′, 2020, Brasil, Classificação 10 anos
Entre 1954 e 1974, estabeleceu-se na Zona do Mangue do Rio de Janeiro a República do Mangue, um regime representativo, no qual, sob controle médico e vigilância policial, as mulheres decidiam quem deveria assumir a administração das casas de prostituição. A partir de imagens sobreviventes, o curta propõe um outro olhar sobre esta memória de disputa e resistência.

!Rock!, de Ana Sánchez e Gabriela Barolo, 29′, 2016, Argentina, Classificação 10 anos
Média-metragem documental que narra a trajetória da cultura jovem portenha durante os longos anos sessenta. As diferentes visões sobre a cidade de Buenos Aires, sua música, as indústrias culturais, os conflitos intergeracionais e a política são apresentadas através de uma colagem de fontes audiovisuais. Neste documentário, o arquivo é que fala através da montagem de diversos fragmentos de filmes, canções, documentários, reportagens e vídeo-clips. Em ¡Rock! o passado ganha vida por meio de suas próprias imagens e sons.



PARTICIPANTES DOS PAINÉIS DE DEBATES

Heloísa Moura – Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília. Atualmente, preside o IAB – DF.

Maurício Goulart – Graduado e mestre em Arquitetura e Urbanismo, trabalhou no Governo do Distrito Federal, coordenando a unidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano responsável por planejamento, gestão e preservação do sítio histórico de Brasília. Foi também consultor pela UNESCO em projetos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB); arquiteto no Programa Monumenta e nas Prefeituras de Belo Horizonte e Uberlândia (MG). Desde 2013, atua no IPHAN como analista de infraestrutura.

Luciana Sabóia – Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade de Brasília e com estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Obteve DEA em Arquitetura, doutorado em Teoria e História da Arquitetura e da Cidade na Université Catholique de Louvain, UCL – Bélgica e estudos de pós-doutoramento na Harvard Graduate School of Design, EUA. Orienta IC (menção 2016, 2017), TFG (NAB/IAB-DF, 2015; Ópera Prima, 2013), dissertações e teses. É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UnB, onde foi vice-diretora. Participa do grupo de pesquisa Paisagem, Projeto e Planejamento – UnB/CNPq, vinculado ao Laboratório Estudos da Urbe – LABEURBE (PPG-FAU/UnB). É também membro de outros grupos de pesquisa nacionais e também internacionais. Organizou em parceria com Maria Fernanda Derntl o livro ‘Brasília 50 +50: cidade, história e projeto/Brasília 50 +50: city, history and design’ (Brasília, Editora da UnB, 2014). Elabora projetos de arquitetura e urbanismo (menção IAB-SP, 2016; premiação na NAB/IAB-DF, 2015). Pesquisa e publica sobre a relação entre paisagem, cultura e projeto com enfoque nas questões sobre arquitetura moderna, teoria e ensino do projeto. É pesquisadora PQ2 do CNPq, pesquisadora visitante no laboratório ‘Office for Urbanization’ da Harvard Graduate School of Design, EUA e pesquisadora associada ao Laboratoire Infrastructure, Architecture, Territoire – LIAT, École nationale supérieure d’architecture Paris-Malaquais.

Joana Mendes da Rocha – Formada em cinema pela ECA USP, trabalha desde 1991 na área do audiovisual. Diretora freelancer, com experiência em séries documentais, factuais, realities e conteúdos de culinária, arquitetura, entre outros. Diretora do documentário “Tudo é Projeto”, sobre o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, ganhador do prêmio de público da Mostra Internacional de São Paulo, 2017 e no Lisboa Arquiteturas Film Festival, 2017. Diretora do reality “Um dia de Chef’’, apresentado pelo chef Emmanuel Bassoleil – Discovery Channel. Diretora do programa de entrevistas ABZ da Música, conduzido por Raquel Virgínia e Assucena Assucena, da banda: As Bahias e a Cozinha Mineira – Music Box Brasil. Foi produtora de conteúdo do reality The Circle Brasil – Netflix.

Catherine Otondo – Arquiteta graduada e Doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), com a tese “Desenho e espaço construído; relações entre pensar e fazer na obra de Paulo Mendes da Rocha”. Sobre a obra do arquiteto publicou ainda os livros “Maquetes de Papel” (CosacNaify, 2007), “Itinerários de Arquitetura – Paulo Mendes da Rocha” (Fundación de Arquitetura Contemporánea, 2013), além do curta metragem “29 minutos com PMR”. É presidente do CAU/SP (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo)

Abílio Guerra – Arquiteto, professor da FAU Mackenzie, atual editor do Portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora. Editor da revista Óculum durante toda a existência da publicação. Idealizador das Salas Especiais “Jo Coenen / Maastricht” e “Alberto Varas / Natural-Artificial” nas 3ª e 4ª Bienais de Arquitetura de São Paulo – BIA – da Fundação Bienal. Mestre e doutor em História pelo IFCH-Unicamp, coautor do livro “Rino Levi – arquitetura e cidade” e organizador das publicações Eduardo de Almeida e Metrópole, catálogo do Fórum de Debates da 5ª BIA.

André Costa – Arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB. É mestre em Cultura Contemporânea, pela Faculdade de Comunicação da UnB, com a dissertação “As Aventuras Subjetivas de Björk”, publicada como livro em 2014. É doutor em Cinema Brasileiro com tese sobre a obra do cineasta Karim Aïnouz (2016). Foi curador do “Arquiteturas” – Festival Internacional de Cinema de Arquitetura de Lisboa (2019). Trabalha com escultura contemporânea em investigação fronteiriça entre arte e crítica da arquitetura, trabalho representado pela Zet Gallery, em Braga, Portugal. É professor do Departamento de Projeto Expressão e Representação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília.

Catarina Mateus – Formada em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa e em Urbanismo pela Universidade de Aalborg, Dinamarca. Colaborou com o ateliê AlBorde, em Quito, Equador. Fundadora e diretora criativa desde 2019 do Festival Habitante – festival de cinema, cidade e arquitectura, em Quito, Equador. Professora na Universidad Internacional SEK, em Quito, Equador.

Luiz Sarmento – Arquiteto e urbanista graduado pela UnB e especialista em reabilitação ambiental sustentável arquitetônica e urbanística pela mesma instituição. É diretor cultural do IAB e membro do BR Cidades. Trabalhou de 2015 a 2019 na CODHAB-DF.

Juliane Peixoto – Professora, artista visual e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes na Universidade Federal Fluminense (UFF). É professora substituta do Instituto Federal de Brasília – Campus Recanto das Emas, atuando na formação do Ensino Técnico Subsequente em Áudio e Vídeo e do PROEJA na cadeira de Fotografia e Iluminação. Pesquisa a produção de imagens acerca da mineração no Brasil. Já participou das residências Programa Bolsa Pampulha 2016, Museu da Pampulha/MG, Casa Comum/RJ e Laboratório de Artes Visuais da Escola Porto Iracema das Artes/CE. Formada em Cinema pela UFF, trabalha também com cinema, direção de fotografia e educação. Foi diretora de fotografia dos longas-metragens “Corpo Delito” (2016) e “O Animal Sonhado” (2015), de diversos outros curtas-metragens e já ministrou oficinas e cursos em instituições diversas.

Mario Novas – Arquiteto e urbanista pela ULPGC, Espanha, bacharel em Storytelling pela UAI, Chile, formado em Design de Serviços em Londres pelo Engine Group. Atual diretor da produtora audiovisual Kliwadenko Novas (junto com Katerina Kliwadenko, jornalista chilena) que desenvolve desde 2015 uma investigação sobre arquitetura e urbanismo na América Latina, da qual derivam quatro projetos de longas-metragens documentais, curtas-metragens, entrevistas, artigos e fotografias. As obras foram exibidas em festivais de cinema arquitetônico como Nova York, Rotterdam, Veneza e Nova Zelândia, entre outros, e bienais como Suíça e Seul.

Marina Frúgoli – Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, estudou Arquitetura da Paisagem na Amsterdam School of the Arts através do programa Ciência sem Fronteiras – CNPq. Atua como profissional autônoma no desenvolvimento de projetos de curadoria, expografia, pesquisa e catalogação de acervos. Participou do desenvolvimento de exposições temporárias e permanentes e seus respectivos catálogos em instituições como Instituto Moreira Salles (SP e RJ), Itaú Cultural (SP) e Museu de Arte Indígena de Curitiba (PA). Pesquisa os seguintes temas: percepção, participação, arte e arquitetura no campo ampliado.


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