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Ansiedade por uma casa com esse “clima”

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Essa experiência de morar em uma casa mas ainda não sentir que ela é minha tem sido um pouco angustiante. Não tem nada a ver com a casa ser alugada, e sim, com o fato de ainda não ter nada nosso nela.

Como os móveis ainda não chegaram, e os objetos pessoais estão em malas enormes de sacoleiros do Paraguai e caixas de papelão, olho para os lados e só vejo paredes brancas e vazios. Claro, é temporário, tenho paciência e sei que daqui a pouco tudo estará colorido e aconchegante, mas até essa espera gera uma frustração. Viver “acampada” já deu.

E nesse clima de expectativas, de saber como tudo vai ficar, de pensar “Como estará essa casa no natal?”, de planejar “Todo mês guardarei R$ para comprar um mimo pra o cafofo”, e de fazer força pra controlar a ansiedade de olhar fotos como estas, tão inspiradoras e com essa identidade de casa de interioooor, sigo tomando uns remédios…Pra não surtar!

Ouvi dizer que a samambaia saiu de moda. Olha, vamos parar com isso viu?

Livros, violão e um pandeiro (?). Isso tudo junto tem muita alma.

Mesa com bancos. Taí uma coisa que amo, e foi o primeiro móvel encomendado.

E porque não usar os quadros do marido na cozinha também? Acho que vou encomendar uma pintura com o rosto da Palmirinha =)

Sou eu a única a sentir cheiro em fotos? Pois é, sinto daqui um bolo de milho assando no forno, mesmo que a receita preparada nessa cozinha tenha sido uma paella.

Imagens: Keke

 

A nova casa – parte 2

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Mostrada a casa por fora, vamos conhecer o cafofo por dentro.

Ainda estamos nos virando com quase nada. Encomendamos os nossos móveis na loja de uma amiga mega querida (Gravatá Móveis) e receberemos daqui a umas duas semanas. É bom que vocês vejam a casinha crua assim mesmo, pra depois acompanharem as transformações.

Gente, não sei fazer super produções, vídeo mega caseiro feito as 8 da manhã e sem maquiagem, com todo o meu sotaque leando de volta, menino chorando querendo descer a escada, enfim, uma presepada =)

A nova casa – parte 1

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Uma coisa é certa: A decisão de nos mudarmos para o nordeste foi tomada totalmente pelo coração. Claro que eu queria ficar perto da minha família, mas largar uma vida “estável”, ainda mais depois de ter tido um filho, foi um pouco difícil. Deixar tudo que construímos materialmente pra trás, mesmo sendo somente uns móveis casas bahia (haha), doeu, a gente se apega. Os amigos então…viche! Tem dias que vejo fotos e choro de saudades trancada dentro do banheiro,rs.

Como assistimos muitas reprises de “Lua de Cristal”, nos apegamos em nossos sonhos, e estamos aqui: Lindos e cheios de esperança =) “Nós somos invencíveis, pode crer. Juntos somos um. E juntos não existe mal nenhum”, hahaha. (Quem nunca se emocionou escutando essa música? Ah, pára!).

Enxugue as lágrimas e vamos aos fatos:

Tínhamos a ideia de morar numa casa espaçosa, com quintal. Chegando aqui em Gravatá City, cadê casa pra alugar? Passamos duas semanas andando por toda a cidade, visitando corretoras e pedindo a mobilização da população nessa difícil missão. Quando encontrávamos, as casas eram em condomínios e os preços altíssimos.Também achamos umas mais baratas, mas bem deterioradas, e não estávamos dispostos a colocarmos a nossa cereja no bolo de ninguém, tendo trabalho e gastando dinheiro. Outra coisa importante: A proprietária da casa tinha que ter saúde mental, porque de gente maluca e complexada, a cota já tinha sido preenchida com a antiga dona do ap do Rio #vaiderésatanás.

Eis que meu pai fala ” Ana, falei com um corretor amigo e ele disse que tem uma casa aqui perto, acabou de ser construída, só tem um problema (que não é de fato um problema, só que meu pai me conhece): A casa é de primeiro andar (ou segundo andar, pra quem mora no sudeste). A dona quer alugar a casa principal de cima, e a de baixo menorzinha, ela ocupará nos finais de semana”. Entortei a boca, porque morar em cima, casa dupla, gente embaixo, sem meu quintal, estava fora de cogitação.

Passou mais uma semana e nada! Daí resolvi fazer uma visita a tal casa e para minha surpresa, amei, paguei a língua e escutei “Ta vendo D. Ana como você é precipitada? Chupa essa”.

As casas são bem independentes, cada um com seu portão, muro separando e privacidade. Como durante a semana a casa do térreo nunca fica ocupada, então também não temos maiores problemas com barulho. Temos um espaço legal pra garagem e pro churrasco. Reclamar do quê? De nada.

Ainda não é a casa dos sonhos, confesso que queria morar numa casa com cara de interior. Mas estava difícil encontrar, nós precisávamos voltar a nossa rotina e estava muito ruim ficar nas casas dos parentes pra lá e pra cá com o Vinico. Sem contar que o preço foi bem justo, numa rua silenciosa e tranquila, perto da casa do meu pai e com três quartos, para atender todas as necessidades, já que continuarei trabalhando em casa.

Bem, daqui a pouco conto mais. Gravei um vídeo hoje de manhã, mostrando a casa por dentro. Não vou sumir mais não, agora o blog voltou com tudo.

Minhas meninas

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Olha se os nossos vestidos não tem o mesmo modelo e diz se eu não sou a cara dela (com chronos,rs)

Semana passada fui visitar minhas velhinhas, D. Edite e Mila. Vovó vocês já conhecem, mas Miloca (apelido do apelido) é a minha tia avó. Elas viveram juntas toda vida: Enquanto a mais velha casou e teve quatro filhos, a mais nova ficou pro caritó, como ela mesmo diz (rs), permaneceram unidas mesmo depois que a minha vó casou com vovô.

Acho que nunca contei a história de D. Edite…

Ela nasceu em Alagoas e foi morar no sertão de Pernambuco ainda criança. Perdeu o pai logo cedo, mas foi criada pelo melhor padrasto desse mundo. Minha bisa era um doce de pessoa, mas tinha seu lado brucutu (que no meu dicionário quer dizer “turrona”).

D. Edite aprendeu a costurar muito cedo, foi alfabetizada e gostava de ler como ninguém. Logo arrumou um emprego na alfaiataria local e começou a ajudar no orçamento familiar. Na verdade ela nasceu um pouco velha, como eu. Entre tantas histórias, conta, que um dia brincando na frente de casa, ouviu os pais falando baixinho na varanda sobre as dificuldades financeiras da família e fingiu que iria ao banheiro só pra escutar o resto da história Depois desse dia, jurou que ajudaria de alguma forma, e passado alguns anos, resolveu ir trabalhar na capital para mandar dinheiro para a família.

Sempre foi uma mulher corajosa, sair do sertão para a capital nos anos 40 não era coisa de mulher direita, mas quem se importa com a opinião dos outros quando se tem determinação, paz no coração e um objetivo maior? Depois de poucos meses, Miloca também já estava em Recife, e as duas começaram a trabalhar nas confecções da cidade grande.

Bem, é só um breve relato de uma neta coruja.

Quem acompanha o blog pelo Facebook, me viu falando sobre a saúde da minha menina. Ela foi diagnosticada com Alzheimer e passou por muitos perrengues nos últimos meses. Mas pense ai em alguém que sempre surpreende… Ará, minha vó é dessas!

Cheguei e ela estava ótima! Nos reconheceu de primeira, sorriu, conversou e brincou com o Vínico.

Melhor momento do dia <3
"Miloca olha para a câmera pra gente tirar foto" "Mas de jeeeeito nenhum" #timida
"Socorro, paparazzooo"
Amores =)

Próximo capítulo: Achamos e já alugamos a nossa nova casa, linda, espaçosa, iluminada e ventilada…Pegaremos as chaves amanhã. Vou fotografar tudo e mostro pra vocês logo mais. Obrigada mais uma vez pela torcida e pela força \o/ Uhuu!

Uma casa-berço para o seu bebê

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Estou animada em ir morar na cidade dos móveis, como é conhecida Gravatá-PE (Tinha tanta gente me perguntando pra onde eu estava me mudando. Olhaí, rs), além de muitos outros bons motivos, me empolgo demais com a ideia de ter muitos marceneiros na cidade. Agora no começo as coisas serão mais improvisadas, mas aos poucos, levaremos os projetinhos de móveis que temos bolado nos últimos dias, certeza que eles darão conta do recado.

Meu novo vício é observar marcenarias. As que mais me encantam são as lúdicas e outras com carinha de antigo, apesar de querer adotar algo mais rústico por aqui. Como mãe, o quarto do Vinícius sempre é o primeiro ambiente que irei focar, já tenho cada detalhe na cabeça.

Nessas andanças, acabei encontrando esse berço lindo, lindo. Calma, claro que o Vinico não dormirá mais em berço (aliás, o dele era só de enfeite, nunca passou uma noite inteira deitado), agora ele já é um moço e terá a sua caminha, cheia de estilo, haha.

Mas diga se não é algo lindo e bem pensado?!

Imagens e projeto: Dave Keune

PS: Tem sido um pouco difícil postar e responder emails, além de todos as preocupações, distrações e visitas aos familiares.Estou na casa da minha irmã, a gente acaba se adaptando a uma nova rotina, inclusive, a online. Perdão pela falta de atenção e demora nas respostas, tudo vai se ajeitar.

Diário da Mudança: Procurando o novo reino

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Coisa feia ficar tanto tempo sem um “postinho” dando notícias!Mas aqui estou.

Vinico no seu cavalinho de madeira, já é um menino de interior.

Ainda não encontramos uma casa pra morar, visitamos algumas mas nenhuma atendeu as expectativas: Umas pequenas demais e outras grandes e caras, nenhuma com espaço razoável, preço bom e com a nossa cara. Estou pedindo muito? Enquanto isso, estamos acampados no apartamento da minha irmã, numa cidadezinha vizinha.Como a cidade que vamos morar é turística, e estamos próximos a festa de semana santa (que aqui bomba), as pessoas só querem alugar os imóveis por temporada, e isso vem dificultando um pouco.

O mais difícil é controlar a ansiedade de ir pro nosso canto, de recomeçar. Agora que não temos mais nem uma colher (gente, juro que não acredito nisso, haha) fico na expectativa de ir comprando cada coisinha aos poucos, assim como foi há cinco anos. De como será a nossa nova rotina, se a casa nova será ventilada, se ficará perto de alguma padaria, se os cômodos serão bem distribuídos…Mesmo sabendo que tudo isso dependerá de nossas escolhas, parece que o destino também será responsável por algo.

Final de semana voltaremos lá mais uma vez para continuarmos procurando, cruzem os dedinhos por favor =)

Diário da Mudança: Caixas, expectativas e nostalgia

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Hoje começamos a encaixotar os livros, quadros e objetos pessoais, folia de caixas e mais caixas em pleno carnaval, rs. Decidimos que não levaremos os móveis mesmo, transporte caro demais e muitas de nossas coisas já estavam mesmo pedindo um arrego. Doamos algumas coisas para os familiares e amigos próximos, achei que foi uma boa decisão.

E a quantidade de coisa que a gente acumula sem necessidade? Destralhei a casa e no final do dia tive aquela mesma sensação de quando fazemos as unhas dos pés: Alívio.

Agora são os últimos dias na cidade maravilhosa e parece que a ficha não caiu, tão estranho isso. Misto de expectativa com nostalgia, sabores que toda mudança traz.

Vou fazendo esses posts falando de como estão as coisas no dia a dia, e sempre que possível, fazendo outros posts decentes, combinado?

E muito, muito, muito obrigada por todas as palavras de incentivo, por toda a torcida de vocês. Vez ou outra, quando bate aquele “medinho”, venho nos comentários e vejo tantos recados queridos, que não tem como não acreditar que todas as mudanças serão positivas =)

Simbora…

ai ai ai, me tirem do meio dessa bagunça...

Só penso na casa do interior

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Ainda não encontramos uma casa pra morar, vamos ficar alguns dias na casa da minha irmã e na casa do meu pai, até acharmos o nosso canto.Comentei essa semana no Facebook que não estou muito exigente com a escolha da casa, e que até ficarei “felizinha” se tiver alguns desafios pela frente, se não for a casa dos sonhos, afinal de contas a graça é essa, ter sempre o que ajeitar, arrumar, decorar.

Como vamos vender os nossos móveis e levar somente alguns objetos mais pessoais, como quadros, livros e lençóis, teremos muito trabalho pela frente. Me vejo como há 6 anos atrás, deixando o lugar que vivo atualmente e indo embora praticamente só com a roupa do corpo (o juízo já perdi faz tempo,rs).

Como já dito, apesar de todo o apego as nossas coisas, penso mil vezes por dia: “Como será minha próxima sala?,”E meus móveis que mandarei fazer sob encomenda na minha nova cidade (conhecida como cidade dos móveis?), ficarão exatamente como penso?”, “Quero uma cozinha com objetos bem regionais”, e por ai vai…muita ansiedade e expectativa. Estamos indo após o carnaval.

Deixo um aviso: Tentarei não focar somente na minha mudança e na nova vida, mas será inevitável que nos próximos meses o blog será um diário de tudo isso. Vou dividir com vocês as descobertas decorativas, a busca pela casa nova, a compra dos apetrechos e sempre que possível, através de alguns vídeos (daquele jeito super profissional que sei fazer, cof), por ser mais prático.

Já estou entrando no clima do interior, das casinhas antigas e dos detalhes simples da vida. Qualquer imagem que me remeta a esse novo estilo de vida, já desperta um sorriso em meu rosto. Maike mora bem longe de onde estarei daqui a uns dias, mas a casa dela certamente me trouxe esse sorriso e um suspirinho de leve. Certeza que terei uma toalha vermelha xadrez, um banco na mesa pra todo mundo sentar junto, uma prateleira na cabeceira da cama, um armário mais rústico e todas as outras frutiquices que fazem a diferença.

Guirlanda com coração de origami

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Por que o coração representa o amor?

Porque quando você abraça uma pessoa, o seu coração e o dela ficam frente a frente, formando essa imagem ♥

Essa foi uma resposta retirada do yahoo, sem muita pretensão de achar mesmo o significado real, e foi a mais convincente pra mim,rs.

Imagem: PolkaDot
 

Shop Kola Off!

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Taí uma coisa que nunca cansa e cada vez mais ganha o coração da gente: Adesivo de parede. Ele é prático de aplicar, repagina o ambiente em poucos minutos e pode ser usado em qualquer cômodo da casa.

Com uma enorme variedades de estilos (enlouqueci no site) o Shop Kola super se destacou no meu conceito, rs. Confesso que andava achando tudo muito parecido quando visitava umas lojas online do seguimento, mas lá encontrei muita originalidade, e como dito antes, muitas opções, cada uma mais linda que a outra. Eles também fazem projetos personalizados, coisa que a gente ama, e para os adeptos do iphone, os skins também são uma graça!

Tudo muito lindo e fofo, mas vamos falar de preço?! Achei bem em conta no site da loja, mas como adoramos um “OFF”, quero apresentar uma super oportunidade com descontos de até 52% .

Onde? Quando? Como?? Hahaha.

Na Coquelux, um clube de compras premium em que as pessoas convidadas encontram diversas marcas e produtos com precinhos mais em conta. A promoção dos adesivos acontece do dia 10 ao dia 13, e é só se cadastrar através desse link para aproveitar essa oportunidade e muitas outras!

Listinha do desejos pronta! Aguardem fotos dos meus na casa nova =)

Esse post é um Publieditorial.

 

Minnie,Woody e Wando.

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Ela geralmente beija e abraça. Ele se esquiva e limpa a bochecha.

Ela gosta de frutas e come uma bandeja inteira de morango. Ele só toma o suco.

Ela fala sem parar, completa frases imensas. Ele resume tudo em uma palavra.

Ela não tem paciência para quebra cabeça. Ele monta peça por peça.

Ela dorme cedo e acorda cedo. Ele dorme tarde e acorda tarde.

Ela tem medo do tubarão do Nemo. Ele adora e ainda imita a boca do bicho.

Ela morde de vez em quando uns amigos, menos Ele. 

Ele adora todas as amigas, mas Ela, ele ama.

Ela olha a foto dele e diz “Tão lindinho o Vini” . Ele tem medo de fogos e pede pra ir pra casa da “Lhalha”.

Ela é a Minnie. Ele é o Woody.

Ela é presente com laço de fita rosa e marrom. Ele é um embrulhinho de papel de seda.

Eles foram encontro, e agora, são família.

 

E como babo muito nela e curto muito essa música do Wando, escuta só:

Móvel de quinta – Dormindo na nuvem

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O móvel de quinta hoje é bem de primeira! Lúdico e apaixonante.

Quando criança, eu e minha irmã dormíamos em beliche. Nos primeiros dias foi uma disputa pra quem iria dormir na cama de cima, o tempo foi passando e a briga era pela cama de baixo, preguiça eterna de subir a escadinha. Quem teve um beliche conhece muito bem essa história.

E quando uma mãe precisa acomodar 3 filhos de idades diferentes em um único quarto? Uma caminha suspensa é inevitável se o espaço for pequeno, e foi essa a solução encontrada pela Meg. Só que tenho quase certeza que pra convencer o filho mais velho a ficar nessa “caminha sotão”, ela teve que dizer que a criança iria dormir nas nuvens, e fez essa “grade” de cama maravilhosa…

Ah, e como detalhes fazem MUITA diferença, ela pintou as partes internas das gavetas com tinta spray.

Imagens: Elsie Marley

Adota ou dispensa? Parede quadro negro

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Ou você ama ou odeia, quero saber.

As paredes pintadas com tinta fosca (que permite esse efeito quadro negro) não são mais novidade, um mundo de ambientes já foram mostrados em vários blogs e muita gente também já fez a sua, de forma tímida ou do chão ao teto.

Então vamos lá…Acho bacana mas com ressalvas:

Primeiro – A parede tem que ser muito, muito lisinha, se você pretende escrever nela frequentemente. Também é legal fazer uma composição interessante, se a parede já é escura, nada de um sofá azul marinho na frente, não acho que caia bem.

Segundo – Se for alérgico, esquece. Apesar que muita gente exagera quando diz que vai ser pó de giz pelo chão, pelos móveis e casa toda. Desculpa mas não é bem assim, fiz no meu escritório e posso provar,rs.

Terceiro – Não ter preguiça de sempre atualizar a sua parede com frases e desenhos legais (Ou fica bem feio aquela frase do começo de 2011 fazendo aniversário na parede da sala de estar ne?)

No mais, acho massa. Pode até mesmo ser terapêutico, você acorda muito p da vida e escreve algo catártico ali. E também pode ser útil, imagina só deixar um recado para a diarista, uma frase de amor para o marido ou um lembrete de algo importante para o dia seguinte?!

Agora vamos ver se meus argumentos te convenceram.

Você acha bacana essa onda de paredes pintadas com tinta fosca?

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A gente se entrega, se joga.

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São quase seis anos longe da minha cidade natal.Resolvi criar asas impulsionada por uma paixão que não me deixava mais pensar e fazer nada, além de querer o ser amado. Coisa de gente jovem, coisa de gente que se entrega e não tem muito medo de se arrepender.

É verdade, me jogo, não consigo medir consequências, e apesar de tentar convencer-me ser uma pessoa pessimista, posso afirmar que para coisas grandes, só consigo pensar no melhor, e por isso nunca tive medo de mudar. Mudar quem sou, mudar meus planos, mudar o rumo das coisas. Não é tudo isso que uma mudança de cidade pode me oferecer? Foi assim em 2006, será assim em 2012. Estou voltando.

Meu pai sempre insistiu para que fossemos morar lá em PE, e minha mãe também gosta muito da ideia, apesar do apego pai e filha ser bem mais forte (papis tão dependente emocional,rs). Até então, eu sempre relutava um pouco, pensava com meus botões “Como assim? Não iremos trocar uma vida estável e tranquila, por algo sem garantia”. A gente se prende a cada bobagem…

Só que eu me casei com um cara muito parecido comigo, que também se joga e acredita que a gente precisa de muito pouco pra ser feliz. No meio de uma conversa na madrugada, chegamos a conclusão que essa vida que temos hoje, ainda não é o que acreditamos ser o melhor onde podemos chegar, que o caminho ainda não é esse, e que as desculpas não nos servem mais. Então vamos arrumar as malas e voltar para o ponto de partida? Ok.

Nessas últimas semanas aqui no Rio, tenho ficado um pouco sentimental. Deixar o apartamento, mesmo que alugado, ainda me dói um pouco. Foi nesse corredor que vi meu bebê dando os primeiros passinhos. Foi com tanto carinho que fui colocando cada quadro na parede. E a cozinha tão odiada que consegui deixar com a minha cara? A parede que pintei da mesma cor da almofada do sofá? Como a gente se apega a um lugar e as nossas coisas. E deixar pra trás, é ruim, mesmo sabendo que iremos começar tudo de novo, mesmo o marido me convencendo que sentiremos aquele cheirinho de coisas novas pela casa, dentro de uma novo lar, com novas histórias. Despedida sempre é difícil.

Agora um resumão: Leo é carioca, eu sou a justiceira de Olinda (que corto o pinto dele, caso desconfie de algo. Viram a minissérie? Hum!). Nos apaixonamos, fomos morar em SP (por causa do trabalho dele) e depois de dois anos e meio ele foi transferido aqui pro Rio. Cheguei grávida e tive o Vinico. Coincidentemente a empresa que ele trabalha abrirá uma franquia lá em Recife esse ano (o que seria indiferente, iríamos de todo jeito) e também iremos continuar tocando o Estúdio Cereja, com planos muito maiores (não estamos indo virar hippies, apesar de achar que eles tenham uma vida super interessante). Não vamos levar as nossas coisas, iremos vender móveis e eletros (obrigada meninas do facebook), ou seja, em breve vou fazer um bota fora por aqui, pessoas do Rio que estejam interessadas em comprar coisas a um precinho-inho, fiquem de olho.

E é isso. Sinto que somos amigos, e que eu precisava te situar dos últimos acontecimentos. Estou enrolada, precisando responder muitos emails lindos que tenho recebido e atualizar o blog com mais frequência, tentarei fazer nos próximos dias. Estaremos nos mudando no final do mês e passarei um tempo na casa do minha irmã até encontrar um lugar pra morar. Me animo com a ideia de ter um quintal, quero casa. Quero morar no interior, quero queijo coalho quentinho no café da manhã, quero namorar na praça e escutar o Vinico gritando “Mainhaaaa”. É por ai que a vida vai fazer mais sentido.

Inspiração de vitrine ou vice-versa

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Detesto shopping com todas as forças maaaas tem coisas que só lá. Vocês acreditam que o meu filho já foi operado dentro de um shopping?  Pois é, Centro médico e cirúrgico…Juro como até hoje isso não entra na minha cabeça.

Como a gente sempre tem que ver o lado bom das coisas, toda vez que preciso ir ao shopping, aproveito pra ir olhando com amor as vitrines, e nem é paquerando roupas (Ai você pergunta: Que tipo de mulher é essa?). Tenho mesmo é notado com bastante frequência, que elas estão cada vez mais usando ideias do nos-so mun-do.

Como assim? Ideias dessa louca nave BBB (bom, bonito e barato) , onde nossos heróis decorativos reaproveitam e reinventam, tornando uma coisinha sem graça e uso, em  algo super interessante e bonito.

Duvida?

Olha só essa foto que vi no blog Ambiente Vistoriado:

Agora olha essa vitrine que peguei no flagra e diz se não rolou uma super adaptação muito da boa:

Quer fazer? Cabo flexível, bocal, lâmpada estilo chama de vela, potes de vidros e um tico de disposição. Vou fazer na casa nova. Mais que anotado.

PS: Não tá fácil essas últimas semanas. Clima de correria e despedida pré mudança, e talvez me despeça até dos meus móveis.Isso é conversa para um próximo post.

Na cozinha, de um jeito lindo…

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Essa semana conheci um projeto lindo dos amigos Clara e Gabriel, o Apê.ritivos. Além de apresentarem as receitas de uma forma que não estamos acostumados, através de vídeos onde os dois juntos preparam o “prato do dia”, há uma cumplicidade e delicadeza entre os dois que contagia. Moram há alguns anos em SP, falam de saudade, ansiedades, dia a dia e comida. Apesar de não gostar nem um pouco de cozinhar, a vontade é invadir o monitor e pedi pra ajudar descascando um legume, só pra fazer parte do papo (Eu e essa minha mania de querer ser amiga de pessoas legais). Pra não perder nenhum episódio, curte no FB!

Indo na mesma vibe, o blog de decoração mais amado desse mundo, fez um videozinho igualmente belo, mostrando ao som do Marcelo Camelo, uma trança aparentemente deliciosa.

La trenza judía de Vicky from Casa Chaucha on Vimeo.

E como o assunto hoje é cozinha, reforço todo o meu amor a um dos blogs onde sempre busco receitinhas para variar o menu aqui em casa, o Pitadinha. Dona Ju sabe das coisas, e  fui ano passado, provar pessoalmente o pão de queijo e brownie que ela fez especialmente pra mim. Virei os zoinhos de tanto comer, fiz um pacotinho enrolado no guardanapo e enfiei na bolsa de fralda do Vinico, sem nem se ela percebeu…

Ana – A que não sabia, até ontem, que na falta de fermento pode colocar um pouquinho de bicarbonato.

Ana Medeiros

É a neta de D. Edite. Ana comanda o #ACQMVQ há 15 anos e vive diariamente decorando aqui e ali. Trabalha home office produzindo conteúdo para o blog e outras empresas. É mãe solo, escritora, empreendedora e pesquisadora dos jeitos de morar. Atualmente está debruçada sobre como a nossa criatividade pode tornar os nossos lares verdadeiramente afetivos.

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